O título refere-se a uma Águia sem voo, que por
vezes o seu desejo é de voar, alçar aquele voo bem alto, sair das correntes que
as aprisionam que as impedem de ser livre, de “correr” em direção àquele novo
em sua vida. Largar tudo para o ar, deixar o medo e dar espaço a coragem. Sabe
aquela vontade, aquele desejo imenso que brota dentro do seu coração de ir
além? Pois é, daí essa Águia para e vê isso tudo indo por águas abaixo e o que
lhe resta são pequenas migalhas que aqui lhe são oferecidas.
Se paro e reflito, logo me vem à memória aquele
momento da Flagelação de Jesus atado à coluna, sem entender o que lhes
acontecia aceitou todo o seu sofrimento desde a flagelação até a crucificação,
onde o mesmo permanecia preso e pregado em uma cruz por pregos e estacas, sem
murmurar mesmo na dor continuava a consolar àquelas mulheres e sua mãe que o
acompanhava em todo trajeto de seu sofrimento.
“Vou persistir e mesmo nas marcas daquela dor do que
ficou, vou me lembrar”...
... Em meu lugar estar a espera de um novo que vai
chegar vou persistir, continuar a esperar e crer e mesmo quando a visão se
turva e o coração só chora mas na alma a certeza da Vitória... ( Tudo posso/
Celina Borges)
O trecho da música vem nos dando a esperança e a
certeza da Vitória de Deus em nossas vidas diante das situações que nos
aprisionam.
“Livres, somos livres, vivamos essa liberdade em
Cristo que nos libertou”!
Paz e bênção!
Verônica Lídía
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